Cartas catarinenses

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Título: Cartas catarinense

Autor: Luiz Henrique Tancredo

Ano: 2022

ISBN: 978-65-8812-26-6

Editora: Dois Por Quatro

Número de páginas: 218

Formato: 20,5 x 27,5 cm

Peso: 650g

 

“Cartas catarinenses” é um livro inédito no seu gênero em Santa Catarina. A obra de 218 páginas, no formato 20,5 x 27,5 cm, reúne bilhetes, telegramas e correspondências dos mais variados temas. Algumas cartas são graves, austeras, outras são quase hilárias. Na troca de mensagens, encontramos romance e bons conselhos, mas também fofocas e ardil. De artistas e poetas a políticos, empresários e professores renomados, o autor selecionou 82 cartas. Mas há também escritos de pessoas anônimas, que oferecem ao leitor histórias igualmente deliciosas.

 

PREFÁCIO

A comunicação escrita entre pessoas, atualmente, é coisa das antigas. Tudo o que hoje se escreve para “falar” com alguém distante são textos rápidos, diretos e efêmeros que não duram mais que o tempo de quem os lê. De há muito não se enviam mais cartas como as dos velhos tempos.

Hoje em dia não se manda um telegrama pelo nascimento dos bebês, aniversários, casamentos ou por alguma efeméride que a boa educação de outrora assim recomendasse. O que há são os insossos whatsapps que costumam entupir nossos celulares, porta-vozes insinceros de elogios melosos para iludir os crédulos. Telefone fi xo, então, não serve mais para falar. O que quer dizer: para mais nada. Passa dias seguidos esquecido sobre a mesa, mudo e imóvel como se fora alguém que já não estivesse nesta vida. Só que essa verdade ninguém lhe diz desde que se inventou o telefone portátil.

Extrai-se daí que, mesmo sendo coisa de antigamente, as cartas não perderam o discreto charme da burguesia com que conseguiram atravessar os séculos. Tirando os livros, são as cartas os instrumentos que guardam até hoje emoções, alegrias, tristezas e inclusive amores (ou sua falta) de alguém que lá atrás resolveu um dia registrar numa folha de papel um estado de espírito, um sentimento, uma emoção, uma verdade ou uma mentira que viesse posteriormente produzir efeito nas pessoas que sobre a folha deitasse os olhos. Era uma relação que se estabelecia entre protagonistas, fossem quem fossem. Neste livro, Tancredo dá amplitude a essa relação, oferecendo oportunidade a que todos nós, leitores, possamos dela participar.

O livro abre com uma seleta troca de cartas nas quais o imenso Cruz e Sousa aparece como remetente e “remetido”, nelas figurando sua mulher Gavita (Vivi), Virgílio Várzea, Horácio de Carvalho, Oscar Rosas, Germano Wendhausen, Carlos Jansen e a mãe Carolina. São assuntos vários, entre os quais ofertas e pedidos de ajuda, miséria e angústias do grande poeta nascido em Desterro e morto nos confins de Minas com 36 anos.

Há a correspondência de 3 de junho de 1954, de Carlos Drummond de Andrade ao Professor Henrique da Silva Fontes, que a ele tinha sido apresentado no Rio. Drummond ficou impressionado com a cultura e a inteligência do catarinense, dedicando-lhe toda uma crônica no “Correio da Manhã”, na época um dos mais importantes jornais do Brasil.

Na expectativa de contribuir para ajudar o País a sair da crise que se ia agravando na gestão presidencial de Fernando Collor, o experiente Jorge Bornhausen foi convidado pela maioria dos partidos políticos para assumir o cargo de Ministro-Chefe da Secretaria de Governo. Poucos meses se passaram para deixar claro que nem ele nem mais ninguém teria condições de salvar o governo do desastre em que se meteu. A 10 de setembro de 1992 Jorge entregou sua carta de exoneração aqui presente e foi-se embora definitivamente.

Al Neto era um dos mais importantes jornalistas brasileiros daquele tempo. Veio a Florianópolis para um evento político, hospedando-se no Lux Hotel. Aqui não encontrou seu velho amigo Glauco Olinger, mas deixou-lhe uma carta na portaria do hotel.

Desceu até a rua para dar uns passos e a primeira coisa que viu foi uma loura estonteante olhando uma vitrine de roupas íntimas femininas. Aproximou-se dizendo que não era daqui e, quem sabe, ela poderia acompanhá-lo numa caminhada pelo centro da cidade.

Adivinhe o que ela respondeu conforme diz a carta. São muitos os casos, situações e histórias que este livro contém. Não fosse pelas mãos do Tancredo, por sua paciência e dedicação, dificilmente teríamos a oportunidade de compartilhar essas preciosidades pois desconheço alguém que fizesse isso em seu lugar e com sua competência.

Marcílio Medeiros Filho

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