Crônicas amarelas

FICHA TÉCNICA: 
Título: Crônicas Amarelas 
Autor: Fernando Evangelista 
Editora: Dois Por Quatro Editora
Páginas: 160 
Ano: 2023 
ISBN: 978-65-88812-49-5
Formato: 16 x 23 cm

APRESENTAÇÃO

Antes de ser escritor, Gabriel García Márquez foi um grande repórter — para ele, a melhor profissão do mundo. E foi neste ofício que conheci Fernando Evangelista, pelos idos de 2003, quando foi a São Paulo receber o importante prêmio de direitos humanos Vladimir Herzog por uma de suas reportagens na revista Caros Amigos. 

Ficamos amigos e descobri que, como Rubem Braga, Clarice Lispector, João do Rio, Rachel de Queiroz, Lima Barreto, Otto Lara Resende e Ferréz, o cara das reportagens inspiradoras — daquelas de grudar os olhos no papel ou na tela até o ponto final — era também cronista de um tempo em constante ebulição. 

Suas primeiras crônicas foram publicadas no saudoso blog Nota de Rodapé, editado por mim, e que contava com muitos talentos. Fernando era o mais lido. 

Do blog ao Instagram e, agora, do Instagram ao livro, Fernando nos brinda com uma seleção de textos publicados no perfil Crônicas Amarelas, com milhares de seguidores engajados. “Histórias para quem ama ler e está de saco cheio de tanta má notícia. Aqui tem amor, inspiração e esperança”, como definiu sabiamente o autor. 
Num mundo de conflitos, intolerâncias e violências, Crônicas Amarelas é um refúgio generoso de um cronista que passeia por diversos assuntos, como se a sua experiência também fosse a nossa. Ao ler sua obra, nos surpreendemos resgatando nossas próprias experiências e memórias com riso e emoção. 

Seus textos curtos e precisos descortinam com ironia, lirismo e bom humor tanto alguns temas tabus de nossa sociedade quanto a descoberta do primeiro amor; as experiências familiares, os amigos, as viagens e as aventuras do repórter de guerra que cobriu conflitos na Palestina, Iraque, Líbano e Turquia. 

Fernando não é mainstream editorial. Mesmo assim, se tornou um dos maiores cronistas de sua geração, cativando com seus olhos de descoberta e paixão, brincando com a nossa imaginação, nos aliviando do mundo. Como cita a crônica “Obra de arte”: o amor é a maior força que vai dentro da gente. E está dentro dele. 

Thiago Domenici
Jornalista, é diretor da Agência Pública e chefe da sucursal de Brasília

SUMÁRIO

Primeiro amor 
Herodes 
Desobediente 
Encontro 
Bonde e Cama 
Vexame 
Eu juro 
Existe 
Carnaval 
Elevador 
As guerras que vi 
Muita paz 
Anjo da guarda 
Vício eterno 
Plantão da Globo 
Pecados capitais 
Deboche 
Velório 
Terrorismo 
Arca de Noé 
Natal 
Zico, 1982 
Bombril na Copa 
Confissão 
Despedida 
Mentiroso 
Mundo ideal 
O grande festival 
Praça Brasil 
Segredos 
Crianças estranhas 
Obra de arte 
Adultos 
Espanto 
Liberdade 
Mistérios 
Poderosa 
Xingamento 
Ingratidão 
Fiasco 
Milagre 
Destino 
Gentileza 
Deus do infinito 
Distraídos 
Eu te quero 
Famintos 
Minha primeira vez 
Plágio da deprê 
Sinceridade 
Combinações perfeitas 
Profecia 
Quatro ideias 
Sagitarianos 
São e salvo 
Silêncio, por favor 
Aula de redação 
Perigoso 
Erramos 
Presente 
Comunismo 
Aqui é o Brasil 
Carta 
Basta! 
Gratidão 
Lugar mágico 
Rita Lee 
Meu testamento 
Quintana 
Aposentadoria  
AME 
Pasta amarela