Atacama: expedição a um novo planeta

Ficha técnica:

Título: Atacama: expedição a um novo planeta

Autora: Rúbia Scheffer

Editora: Dois Por Quatro

Ano: 2019

Formato: 16 x 23 cm

Número de páginas: 148

ISBN: 978-85-69609-26-1

Preço de capa: R$ 38,00

Expedição ao “planeta” Atacama é contada em livro

Apaixonada por viagens, Rúbia Scheffer faz um relato intimista da experiência vivida durante 22 dias entre cidades do Brasil, Argentina e Chile

Imagine percorrer salinas, visitar lagunas azuis e vales rochosos únicos, mergulhar em águas termais rodeadas de neve, provar vinhos peculiares e delícias da gastronomia típica andina, assistir ao espetáculo dos gêiseres e suas torres de vapor, observar de perto animais exóticos, avistar diversos vulcões, viver a rica cultura dos nativos, conhecer museus e ruínas e à noite fazer um tour astronômico em um dos principais observatórios do mundo. Tudo isso numa só região, o deserto do Atacama, no norte do Chile, que se estende até a fronteira com o Peru.

Este foi o roteiro feito durante 22 dias por Rúbia Scheffer, autora do livro Atacama: expedição a um novo planeta, que sai pela catarinense Dois Por Quatro Editora, de Florianópolis.

A viagem de carro relatada pela autora, ao lado do marido e parceiro de aventuras, Ronaldo Pereira, partiu de Florianópolis, atravessou o Rio Grande do Sul, passou por importantes cidades da Argentina, indo até San Pedro de Atacama, num trajeto de quase dez mil quilômetros. “Viajar de carro tem sabor de liberdade. A cada instante vivemos novas emoções, independentemente do local, basta olhar com olhos de quem quer ver”, observa Rúbia, cuja experiência em viagens começou cedo, com a família, e não parou mais. “Por mais que este livro tenha sido escrito em alguns meses, maturado em um par de anos e concebido a partir de uma determinada viagem, toda uma existência está contida nele”.

O livro tem 25 capítulos divididos cronologicamente em três partes: “Daqui pra lá”, “Lá” e “De lá pra cá”. Cada relato é pontuado com memórias da autora. Sempre sintonizada com o que está sendo contado, Rúbia relembra passagens da infância, dos tempos de solteira e do momento em que conheceu o marido, Ronaldo. A viagem ao Chile, por sinal, celebra os 25 anos de união do casal.

O Atacama – No deserto chileno, as chuvas são raras, tão escassas que o Atacama é o deserto não polar mais seco do globo. Outra curiosidade é que o Atacama, com cerca de mil quilômetros de extensão, é o deserto mais alto do mundo, daí o fato de as correntes marítimas do Oceano Pacífico não conseguirem chegar à região. Rico em lagos de sal (salares), areia e terrenos pedregosos o deserto do Atacama tem uma enorme variação térmica. Durante o dia, o calor pode ultrapassar facilmente os 40 graus centígrados, enquanto à noite os termômetros marcam temperaturas negativas. Com pouco mais de 3.000 habitantes, a principal cidade turística do deserto é San Pedro de Atacama, a 2.400 metros acima do nível do mar. Com uma animada vida noturna, a vila é o ponto de encontro de turistas de diversas partes do mundo, especialmente europeus e brasileiros.

O prazer de viajar – Muito mais que dar dicas e descrever lugares inesquecíveis, Rúbia exalta os benefícios de viajar. Para ela, cada viagem é uma experiência única e inigualável que proporciona boas conversas e nos faz mais gentis e menos preconceituosos. “Viajar me faz sentir mais livre e mais simples, também atiça a minha criatividade, pois com menos recursos tenho que achar soluções para vários desafios, sem contar acertar nas mímicas quando o idioma não está dominado. Independente do porte, toda viagem é uma oportunidade de aprendizado e de superação”.

Sobre a autora:

Rúbia Oliveira Scheffer, 55 anos, é natural de Porto Alegre e vive em Florianópolis desde 1998. Graduada em ciências contábeis, com especialização em logística, trabalhou por trinta anos no setor financeiro e aposentou-se após extensa carreira no Banco do Brasil. Na profissão, não se envolveu só com números. Com o passar do tempo, migrou para a área de gestão de pessoas e educação corporativa. Inquieta, fez cursos de expressão corporal, teatro, astrologia, canto, declamação, participa de corais, entre outras artes. Nas andanças de curiosa, encontrou a Biodanza e, além de participar de grupo regular há quase vinte anos, fez o ciclo básico de formação para professor na Escola Catarinense de Biodanza. Em 2011, fez seu primeiro relato de viagem. Até então, ela vinha compartilhando suas aventuras apenas com os amigos mais chegados. Agora, segundo a própria autora, chegou a hora de “levar a sério” e lançar um livro.